Não tenho pretensões

Meus escritos e minhas opiniões podem valer R$0,01 mas se a juntarmos a de 200.000.000 de pessoas desse país, debatermos com respeito e trabalharmos por aprimorá-las, com certeza poderemos construir um país melhor para todos! Venha debater!

domingo, 31 de julho de 2011

As grandes decisões começam nas pequenas certezas!!!

A vida é sempre uma tomada de decisões! Você já percebeu quantas decisões você faz diariamente? As nossas decisões passam pela roupa que usaremos até se desligamos o televisor ou se o programamos para desligar ao dormir... O interessante desse assunto é que essas decisões, podem até parecer simples, mas influenciam diretamente na vida das demais pessoas do planeta.

Devaneio? Com certeza não! Analise uma decisão muito simples: Hoje irei fazer brócolis no jantar. Você deve estar se perguntando: E o que isso altera na vida da população mundial? Pode não parecer, mas o simples fato de eu decidir comer brócolis passa por várias pessoas, exemplos: meus familiares comem brócolis? Se há brócolis a venda na feira ou no mercado? Vou comprar um “maço” pequeno ou grande? Quanto pagarei? Há mais pessoas que comerão? Haverá desperdício? Repartirei com alguém? Como reaproveitar o que sobrou? Vou jogar no lixo o que sobrou? Existe alguém que está passando necessidade para que eu possa repartir com ele? Etc. Percebeu a extensão de suas decisões? Se em uma coisa simples nós envolvemos várias pessoas, imaginem então na escolha de pessoas que nos representam na Igreja e na Política?

Desde que me lembro, ouço as pessoas dizerem que quase todo político é corrupto (confesso que também já pensei assim), e que quando as pessoas chegam a um cargo de liderança se transformam. Existem as célebres frases que resumem o que eu escrevo: “O poder corrompe!” ou ”Se você quer conhecer uma pessoa realmente, dê a ela um cargo de liderança!”. Como já estive num cargo de liderança posso afirmar categoricamente que existem situações que levam um líder a se acomodar e achar que “pode mais que os outros”, principalmente quando ele é cercado por bajuladores. Nesse momento nos arrependemos de tê-lo escolhido para nos representar, nos afastamos e começamos a atirar pedras. Erro gravíssimo, até porque ele é um ser humano que, como todo mundo, erra! Nesse momento é que devemos nos aproximar dele para apresentar nossa repulsa pela sua atitude e, principalmente, o acompanhar auxiliando-o nas decisões. Para muitos, isso pode parecer ser intromissão ou desejo de poder. Para mim, com certeza, é participação e responsabilidade!

A situação política do Brasil nos apresenta um quadro de “extremo privilégio” (pode parecer erro gramatical, mas são tantos que não sei como expressar de outra maneira) para aqueles que deveriam ser representantes dos nossos desejos e defensores das nossas necessidades. Daí vem a grande pergunta: mas se a muitos anos estamos com esse problema, por que são sempre os mesmo a serem eleitos? Com certeza nossas decisões ajudaram na formação desse lamentável quadro, ou por falta de atitude responsável ou por falta de conscientizarmos as demais pessoas.


Nesse momento aparece uma situação de decisão que chamarei de: “a decisão de ir para a cruz!” Sei que muitos me questionarão, mas é a mais pura verdade. Eu acredito que quando Jesus morreu na cruz, mudou o significado da cruz de “morte vergonhosa” para “entrega total do amor”. Decidir ir para a cruz é assumir o compromisso de transformar uma sociedade. É incomodar o que é “normal” e transforma-lo no que é excelente para todos (quando eu falo todos são todas as mais de 6 bilhões de pessoas do planeta). Irmãos é importante lembrarmos que “com Cristo, nós fomos sepultados no batismo, e nele nós fomos também ressuscitados mediante a fé no poder de Deus, que ressuscitou Cristo dos mortos. (Cl 2,12)”.

Pertencemos a um corpo que dá vida e vida em abundância (cf. Jo 10,10) e não podemos fugir a esse compromisso. Em muitos momentos somos chamados a assumir cargos de liderança na Igreja e na Sociedade e, por medo, acabamos encontrando diversas dificuldades para não concorrermos a eles. Ao se pretender mudar a situação atual, nossa decisão deve ser a mesma de Jesus: ir para a Cruz! Concorrer a cargos de liderança, em todos os níveis de organizações, deve ser enxergado como exemplo de evangelização. E nós legionários temos a enorme oportunidade de exercitarmos a liderança, seja no praesidium (grupo base da Legião de Maria) ou nos Conselhos, para utilizarmos dela na sociedade e na política.

Meus irmãos é importante termos em mente que o primeiro passo para a mudança cabe a mim! A sociedade muda conforme vamos caminhando e a história é construída por cada um de nós. Por esse motivo eu convido a cada um a afirmar: EU SOU CANDIDATO E QUERO INCOMODAR!

Queridos irmãos em Cristo que a paz esteja sempre em seu coração. Um grande beijo de Paz a todos. SALVE MARIA!

Hernane M. Ferreira