Amada(o)
Irmã(o) que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja e permaneça conosco em
todos os momentos de nossas vidas! “Quando Deus perdoa os homens faz justiça,
já que Jesus veio ao mundo para nos salvar e nos perdoar, acolhendo com a
ternura de um pai para um filho.” Papa Francisco.
Nas últimas
semanas fomos bombardeados com notícias sobre a possível guerra na Península
Coreana, pelo atentado ocorrido na cidade de Boston/EUA e pelos inúmeros crimes
cometidos na cidade de São Paulo, que infelizmente, parecem ficarem eternamente
sem solução, devido à dedicação destinada a todos os casos. Em todos os casos
podemos perceber o grau de preconceito e despreparo de 90% de nossa crônica
jornalística.
No primeiro
caso vimos uma série de reportagens onde o chefe da nação da Coreia do Norte, Kim
Jong-um, é condenado pelas suas atitudes em ameaçar os vizinhos ao sul e outras
nações, entre as quais Japão e Estados Unidos. Entretanto, quando acessamos as
notícias pelos meios televisivos, todos eles tendenciosos pelo Capitalismo e
pelo sistema Neo-Liberal, vemos um desrespeito total a verdade, utilizando-se
de “meias-verdades”.
É do seu
conhecimento que esse “chefe da nação da Coréia do Norte” não tem credibilidade
e não está nenhum pouco preocupado com a população, impondo-lhes um enorme
fardo desnecessário, como isolamento social, falta de alimentos e escassez no
acesso a tratamentos de doenças, mas apresenta-lo como um jovem inconsequente,
que quer “se mostrar” aos seus comandados, não é a forma correta se tratar tal
problema.
Outra situação
de preconceito, dos jornalistas, está na questão das ameaças. Quando países
como os Estados Unidos, Israel, França ou Inglaterra ameaçam e interferem
diretamente na vida de um país, com suas invasões e bombardeios a locais
públicos, esses crimes são apresentados como auxílio ao restabelecimento da
democracia, caso sejam outros países, de “menor expressão”, a mesma notícia é
apresentada como crime contra a humanidade. Peço que me responda: Qual a
diferença para a população de uma localidade entre uma guerra e uma guerra?
No segundo
caso, é inaceitável qualquer atitude como a que ocorreu em Boston/EUA. Não
existe justificativa para tal crime! A imprensa fez toda cobertura do caso
apresentando-o como “Atentado”, ao serem descobertos os criminosos (extremo
abuso da autoridade e crime contra a liberdade), a imprensa começou a tratar
como “Atentado Terrorista”. Você sabe o que gerou essa mudança? A religião dos
autores do crime!
A imprensa
preconceituosa associa os nossos irmãos islamitas a terroristas,
indiscriminadamente! É do nosso conhecimento que o Islã não incita o crime
contra a humanidade e nem propaga o terrorismo, mas devido a algumas pessoas
que não conhecem e usam a seu bel-prazer do Islã (como existem em todas as
religiões, nações, atividades etc), uma população inteira é condenada sem ter
cometido um único crime. Essa atitude, dos nossos jornalistas, remete a um
grande líder de uma grande nação, com intenções maléficas: Adolf Hitler no
comando da Alemanha. Peço que me responda: Qual a diferença entre o atentado
ocorrido nos Estados Unidos com o atentado ocorrido no Maracanã – Rio de
Janeiro?
No terceiro
caso, o mais revoltante é a apresentação jornalística dos acontecimentos.
Utilizando-se de sentimentalismo barato, apresentam os crimes sem esboçarem um
sentimento para com as vítimas. Parece contraditório, mas não é! As vítimas são
apenas objeto na reportagem, o sentimento fica inteiramente voltado para a
“qualidade da apresentação”.
Outro
preconceito apresentado nos casos da violência urbana é quando um dos autores
da violência é menor de 18 anos. Os discursos inflamados contra a Constituição
e ao Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) são apresentados como solução da
violência urbana. Sobre esse caso, lembro-me que estava escutando a Radio Globo
SP, no dia 15 de março desse ano, onde o assunto era a redução da Maioridade
Penal, o programa entrevistava um Promotor que apresentava sua posição a favor
da redução, entretanto, o programa não convidou ninguém para apresentar uma
opinião contrária, o que caracteriza manipulação de informação.
É lógico que
todas as leis devem ser revistas de tempos em tempos, mas afirmar que a
Constituição e o ECA são responsáveis pela violência urbana é o mesmo que pegar
uma peneira de areia e colocar na cabeça para se proteger do sol. Peço que me
responda: Você realmente acredita que reduzir a Maioridade Penal, sem uma
reforma no sistema prisional, resolverá o problema de violência urbana?
Tenho amigos
jornalistas e conversamos sobre a postura de seus “amigos de profissão” (eles
detestam quando falo isso!) e o que escuto deles é que, em 90% das empresas
detentoras dos meios de comunicação (televisão, rádio, sites de informações,
jornais, revistas etc) a liberdade de imprensa serve apenas quando atende aos seus
interesses, caso contrário, usa-se da “liberdade” para excluir o que não me
agrada!
Um grande
abraço da paz!
Hernane
Martinho Ferreira
Praesidium
Mãe dos Pequeninos