Não tenho pretensões

Meus escritos e minhas opiniões podem valer R$0,01 mas se a juntarmos a de 200.000.000 de pessoas desse país, debatermos com respeito e trabalharmos por aprimorá-las, com certeza poderemos construir um país melhor para todos! Venha debater!

segunda-feira, 29 de abril de 2013

A Liberdade de Imprensa!


Amada(o) Irmã(o) que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja e permaneça conosco em todos os momentos de nossas vidas! “Quando Deus perdoa os homens faz justiça, já que Jesus veio ao mundo para nos salvar e nos perdoar, acolhendo com a ternura de um pai para um filho.” Papa Francisco.
Nas últimas semanas fomos bombardeados com notícias sobre a possível guerra na Península Coreana, pelo atentado ocorrido na cidade de Boston/EUA e pelos inúmeros crimes cometidos na cidade de São Paulo, que infelizmente, parecem ficarem eternamente sem solução, devido à dedicação destinada a todos os casos. Em todos os casos podemos perceber o grau de preconceito e despreparo de 90% de nossa crônica jornalística.
No primeiro caso vimos uma série de reportagens onde o chefe da nação da Coreia do Norte, Kim Jong-um, é condenado pelas suas atitudes em ameaçar os vizinhos ao sul e outras nações, entre as quais Japão e Estados Unidos. Entretanto, quando acessamos as notícias pelos meios televisivos, todos eles tendenciosos pelo Capitalismo e pelo sistema Neo-Liberal, vemos um desrespeito total a verdade, utilizando-se de “meias-verdades”.
É do seu conhecimento que esse “chefe da nação da Coréia do Norte” não tem credibilidade e não está nenhum pouco preocupado com a população, impondo-lhes um enorme fardo desnecessário, como isolamento social, falta de alimentos e escassez no acesso a tratamentos de doenças, mas apresenta-lo como um jovem inconsequente, que quer “se mostrar” aos seus comandados, não é a forma correta se tratar tal problema.
Outra situação de preconceito, dos jornalistas, está na questão das ameaças. Quando países como os Estados Unidos, Israel, França ou Inglaterra ameaçam e interferem diretamente na vida de um país, com suas invasões e bombardeios a locais públicos, esses crimes são apresentados como auxílio ao restabelecimento da democracia, caso sejam outros países, de “menor expressão”, a mesma notícia é apresentada como crime contra a humanidade. Peço que me responda: Qual a diferença para a população de uma localidade entre uma guerra e uma guerra?
No segundo caso, é inaceitável qualquer atitude como a que ocorreu em Boston/EUA. Não existe justificativa para tal crime! A imprensa fez toda cobertura do caso apresentando-o como “Atentado”, ao serem descobertos os criminosos (extremo abuso da autoridade e crime contra a liberdade), a imprensa começou a tratar como “Atentado Terrorista”. Você sabe o que gerou essa mudança? A religião dos autores do crime!
A imprensa preconceituosa associa os nossos irmãos islamitas a terroristas, indiscriminadamente! É do nosso conhecimento que o Islã não incita o crime contra a humanidade e nem propaga o terrorismo, mas devido a algumas pessoas que não conhecem e usam a seu bel-prazer do Islã (como existem em todas as religiões, nações, atividades etc), uma população inteira é condenada sem ter cometido um único crime. Essa atitude, dos nossos jornalistas, remete a um grande líder de uma grande nação, com intenções maléficas: Adolf Hitler no comando da Alemanha. Peço que me responda: Qual a diferença entre o atentado ocorrido nos Estados Unidos com o atentado ocorrido no Maracanã – Rio de Janeiro?
No terceiro caso, o mais revoltante é a apresentação jornalística dos acontecimentos. Utilizando-se de sentimentalismo barato, apresentam os crimes sem esboçarem um sentimento para com as vítimas. Parece contraditório, mas não é! As vítimas são apenas objeto na reportagem, o sentimento fica inteiramente voltado para a “qualidade da apresentação”.
Outro preconceito apresentado nos casos da violência urbana é quando um dos autores da violência é menor de 18 anos. Os discursos inflamados contra a Constituição e ao Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) são apresentados como solução da violência urbana. Sobre esse caso, lembro-me que estava escutando a Radio Globo SP, no dia 15 de março desse ano, onde o assunto era a redução da Maioridade Penal, o programa entrevistava um Promotor que apresentava sua posição a favor da redução, entretanto, o programa não convidou ninguém para apresentar uma opinião contrária, o que caracteriza manipulação de informação.
É lógico que todas as leis devem ser revistas de tempos em tempos, mas afirmar que a Constituição e o ECA são responsáveis pela violência urbana é o mesmo que pegar uma peneira de areia e colocar na cabeça para se proteger do sol. Peço que me responda: Você realmente acredita que reduzir a Maioridade Penal, sem uma reforma no sistema prisional, resolverá o problema de violência urbana?
Tenho amigos jornalistas e conversamos sobre a postura de seus “amigos de profissão” (eles detestam quando falo isso!) e o que escuto deles é que, em 90% das empresas detentoras dos meios de comunicação (televisão, rádio, sites de informações, jornais, revistas etc) a liberdade de imprensa serve apenas quando atende aos seus interesses, caso contrário, usa-se da “liberdade” para excluir o que não me agrada!
Um grande abraço da paz!
Hernane Martinho Ferreira
Praesidium Mãe dos Pequeninos